Saber a procedência dos alimentos é um passo essencial para uma vida mais saudável e, neste contexto, hortas caseiras se tornam cada vez mais comuns dentro de casa, especialmente para quem deseja um prato com alimentos frescos, cheio de nutrientes e livre de agrotóxicos.
Os paisagistas João Jadão e Catê Poli são adeptos da prática, e além de todos os benefícios para a saúde, eles ainda garantem que ter uma horta em casa é uma ótima atividade para toda a família: Plantar, cuidar, ver o crescimento do alimento até o momento em que ele está no prato é muito especial e toda a família pode participar e vivenciar este processo, conta Catê Poli.
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Vale ressaltar ainda que não é nada difícil ter uma horta em casa. É claro que é preciso dedicar certo cuidado, principalmente, com o cultivo, entender o que cada espécie precisa, mas com o tempo você acaba pegando o jeito, explica João.
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Para quem deseja começar sua própria horta, com temperos, ervas e chás, e se aproveitar todos os benefícios dos alimentos feitos em casa, preparamos um guia com todas as dicas dos paisagistas.
Confira:
ONDE PLANTAR?
A falta de quintal não é desculpa para não se ter uma horta em casa. Segundo os paisagistas, a plantação pode ser feita em qualquer cantinho, desde que tenha uma boa iluminação natural. É imprescindível que o espaço receba a luz solar por cerca de 2 a 4 horas por dia para que a planta cresça de forma saudável, conta Catê.
Em relação à plantação, a dupla afirma que pode ser feita diretamente na terra ou em vasinhos. Mas João Jadão alerta que, na hora de plantar em vasos, eles precisam ter, no mínimo, 30 x 30 cm. Os vasos pequenos não tem terra, nutrientes e nem umidade suficiente e, por isso, não duram muito, explica.
O QUE PLANTAR?
Para os iniciantes, João Jadão afirma que a melhor opção é começar por temperos como manjericão, alecrim, salvia, capim-limão, orégano e tomilho.
No caso do manjericão, por exemplo, é possível plantar a semente ou pegar ramos de plantas adultas, sendo ideal plantá-lo em temperaturas quentes. A irrigação deve ser feita todos os dias para que o solo esteja sempre úmido e as folhas podem ser colhidas em cerca de dois meses, indica Catê.
Já para o alecrim, as regas são mais frequentes no início do plantio e devem ficar mais espaçadas com o passar do tempo. Após três meses, já é possível colher, mas não retire todo o ramo para não prejudicar o crescimento dos demais, explica a paisagista.
OUTROS CUIDADOS
Para que o plantio e colheita sejam satisfatórios, os paisagistas ainda alertam que é preciso ter uma terra bem adubada e com boa quantidade de matéria orgânica. Ela precisa estar solta e não pode ser argilosa ou arenosa para que as plantas nasçam bonitas e bem desenvolvidas, explica João.
Além disso, o tempo de colher depende de cada espécie, mas não esqueça de regar, afofar e, se preciso, usar defensivos naturais para evitar possíveis pragas. Temos alguns feitos com fumo que caem super bem nessa missão e não agridem, conta Catê.
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