O home office se tornou uma realidade para muita gente desde março de 2020. E as horas em frente ao computador ou dos dispositivos móveis em casa podem trazer problemas para a pele. Tudo por conta da luz azul. Ela é proveniente dos smartphones, tablets e computadores, sendo considerada a porção mais energética da luz visível e está relacionada a diversas patologias como melasma e envelhecimento.
A dermatologista Karina Mazzini, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que é preciso atenção no dia a dia e sempre usar filtro solar para manter uma pele saudável e protegida. "Com o passar do tempo, as luzes residenciais, ou do ambiente de trabalho, além das de aparelhos eletrônicos, como televisão, computadores e celulares podem causar manchas e envelhecimento da pele", diz.
A luz artificial não provoca a mesma intensidade de fotoenvelhecimento do que o sol, já que a radiação solar é mais forte, cerca de 60%. "Em uma comparação no ambiente de trabalho, por exemplo, em que o tempo normal diário é de 8 horas, não equivale nem a dois minutos de exposição ao sol, no verão", diz a médica.
A dermatologista explica que a luz azul prejudica a pele. "Este tipo de luz aumenta a melanogênese - que é a produção de melanina - e pode causar manchas na pele, além de contribuir para o envelhecimento, com a degradação das enzimas da pele".
Por isso, como forma de proteção, é necessário o uso de filtro solar mesmo dentro de casa ou no trabalho e não só quando estiver exposto ao sol. Também é importante a hidratação, beber muita água e utilizar cremes hidratantes para a pele, além de ser recomendado a visita ao dermatologista. "Existem protetores solares com diversas fórmulas e os para a face já são voltados para esta parte do corpo, vale investir e sempre utilizá-lo. O ideal é limpar o rosto antes de utilizar o produto e não se esquecer da região do pescoço", ressalta Karina Mazzini.
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