Motivar-se pode não ser uma tarefa fácil, mesmo para as pessoas mais resilientes. Mas há pequenas atitudes que podem ajudar a manter o foco e a adaptação diante das situações adversas do cotidiano. Para Alana Anijar, psicóloga especializada em terapia cognitivo-comportamental, é necessário encontrar propósito ao buscar pela motivação. Alguns questionamentos e dicas podem ajudar nesta busca com o autoconhecimento, como os três citados abaixo. Confira!
De acordo com Alana Anijar, todo mundo pode se desenvolver e aprender a fazer coisas de uma maneira melhor. “Quando nos comparamos com aqueles que têm mega-habilidades , realmente nos convencemos de que não somos bons em nada”, diz.
A dica é separar um tempo para pensar no que você é bom. “Às vezes temos qualidades e não as consideramos nem damos valor a elas. Talvez você seja um ótimo ouvinte ou comunicador. Talvez faça excelentes edições de vídeo ou tenha um olhar bastante sensível para a fotografia”, acrescenta.
Neste ponto, também é comum lidar com a falta de autoconhecimento . “Quando já não conseguimos identificar o que amamos, talvez seja a hora de parar e voltar a praticar antigos hobbies – sempre haverá algo que pode nos entusiasmar”, conta Alana Anijar. Se você tem dificuldade em saber quais são as atividades que ama, comece nomeando as tarefas que nunca poderiam ser o seu propósito ou a sua profissão. Exclua áreas, funções e atividades que você não considera interessantes.
Não limite suas reflexões às suas demandas. Até porque, “quando refletimos sobre a razão de estarmos onde estamos e fazermos o que fazemos, inevitavelmente direcionamos o nosso olhar ao outro”, diz Alana Anijar.
É importante saber identificar as pequenas necessidades ao redor. “Recorrentemente, focamos as grandes lacunas que precisam ser preenchidas”, comenta. Comece a pensar nisso e se disponha a fazer coisas que podem ser úteis para as pessoas que convivem com você.
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