A relação entre mães e filhos é um vínculo único e poderoso que vai além do cuidado físico e permeia o aspecto emocional e psicológico das crianças. Segundo o psiquiatra Dr. Marcos Gebara, essas mulheres desempenham um papel crucial na promoção da saúde mental de seus filhos, possibilitando um desenvolvimento saudável.
“Desde o nascimento, os bebês estão sintonizados com as emoções de suas mães, e a capacidade das mães de reconhecer e responder às necessidades emocionais de seus filhos cria uma base sólida para a saúde mental”, explica o médico. Ou seja, o simples ato de estar presente, ouvir atentamente e oferecer conforto quando necessário ajuda as crianças a desenvolverem uma sensação de segurança e autoconfiança.
Abaixo, veja outras maneiras como as mães ajudam a saúde mental das crianças!
As mães desempenham um papel crucial na criação de um ambiente seguro e estável. “Um lar onde as crianças se sintam protegidas, amadas e valorizadas é essencial para o seu bem-estar psicológico. Mães que estabelecem rotinas consistentes, limites claros e promovem a comunicação aberta e honesta criam um ambiente que promove a segurança emocional e a resiliência”, afirma o psiquiatra, presidente da Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro (APERJ).
Uma mãe também tem a importante tarefa de ensinar habilidades de enfrentamento e resolução de problemas. Desde tenra idade, as crianças observam e aprendem com o exemplo delas. “Como modelos de comportamento, podem demonstrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, resolver conflitos e enfrentar desafios, transmitindo essas habilidades essenciais para o bem-estar mental de seus filhos. Além de estabelecer limites claros e coerentes”, diz.
Sem contar que as mães são um ponto-chave para a identificação e no apoio às necessidades de saúde mental de seus filhos. “Estar atenta a mudanças no comportamento, humor ou desempenho escolar pode ajudar as mães a reconhecerem sinais precoces de problemas de saúde mental e buscar ajuda profissional quando necessário”, acrescenta o Dr. Marcos Gebara. Afinal, apoio precoce pode fazer uma diferença significativa na recuperação e no bem-estar a longo prazo de uma criança.
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