Com a chegada de uma nova onda de calor no Brasil, os banhos de mar ou piscina podem ser a escolha de muitas pessoas na hora de se refrescar. No entanto, dias de sol, praia, piscina, pouca ingestão de líquido e uso prolongado de roupas de banho úmidas geram as condições ideais para o desenvolvimento de infecção urinária, doença comum que pode acometer a uretra, a bexiga ou os rins.
O quadro infeccioso atinge homens e mulheres de todas as idades, mas a anatomia do corpo feminino, com a uretra mais curta e mais próxima do ânus, faz com que o problema ocorra nelas com mais frequência. Nos homens, o aumento da próstata, a partir dos 50 anos, também é fator que favorece a incidência deste tipo de infecção.
Dor ou ardência ao urinar, aumento da frequência da urina e urgência – sensação imperativa de urinar – são apontados por Alexandre Lauand, médico da área de Urologia do Amor Saúde, como sintomas comuns da infecção urinária.
“A contaminação por piscinas mal-cuidadas, em que a quantidade de cloro não é suficiente para matar as bactérias, irritação da pele e mucosas pelas substâncias químicas da piscina ou pelo sal da água do mar e a desidratação são alguns fatores que fazem com que a exposição prolongada à água do mar ou da piscina possa contribuir para um aumento da infecção de urina”, explica
Segundo o médico, apesar de a praia ser um ambiente úmido, o sal do mar aumenta o processo de desidratação, que leva a uma menor produção de urina e, consequentemente, mais tempo de exposição a bactérias patogênicas.
“As roupas de banho úmidas podem contribuir para quadros de infecções urinárias por gerarem uma condição mais propícia ao crescimento de bactérias na região perineal. Aumento de calor e umidade são um prato cheio para o desenvolvimento bacteriano”, acrescenta.
Além do acompanhamento médico de rotina, para garantir um bem-estar geral, alguns cuidados podem ser tomados para evitar quadros de infecção de urina. Confira medidas listadas pelo profissional!
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