Como diria o famoso ditado popular: “é melhor prevenir do que remediar”. Para se proteger de doenças contagiosas (e, muitas vezes, mortais), como a dengue ou a COVID-19, os imunizantes são necessários. A vacinação é um processo respaldado pela ciência, essencial para proteger indivíduos e comunidades.
Porém, mesmo diante da robusta base científica que sustenta sua eficácia, a disseminação de mitos e desinformação segue levando muitas pessoas a hesitarem ou recusarem as vacinas. Isso faz com que a cobertura vacinal do Brasil seja bem abaixo do esperado. Segundo dados do Ministério da Saúde, menos de 60% das crianças foram imunizadas contra a poliomielite em 2023, sendo o menor número da série histórica.
Por isso, a enfermeira Izabelly Miranda, CEO da Cuidare Brasil, lista os principais mitos e verdades sobre as vacinas. Confira!
Verdade. Conforme a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), não há contraindicação para o consumo de bebidas alcoólicas antes ou após a vacinação, e a ingestão moderada não interfere na eficácia do imunizante.
Entretanto, é fundamental ressaltar que o consumo excessivo de álcool pode comprometer a resposta imunológica do organismo e prejudicar a recuperação em casos de reações adversas. Portanto, Izabelly Miranda recomenda moderação e prudência ao ingerir destilados durante o processo.
Mito. A contraindicação absoluta para a vacinação é a alergia grave, conhecida como reação anafilática, à substância presente na vacina ou a algum componente desta. Em casos de suspeita de alergia ou histórico prévio de reações adversas, é crucial buscar orientação médica para uma avaliação criteriosa e individualizada.
Além disso, outras condições específicas, como imunodeficiências graves ou tratamentos medicamentosos específicos, também devem ser consideradas e discutidas com o médico antes da administração de qualquer vacina.
Verdade. A vacina é contraindicada em casos de doença febril aguda que comprometa o estado geral de saúde. Segundo Izabelly Miranda, o sistema imunológico encontra-se comprometido e a administração da vacina pode não apenas ser ineficaz, mas também potencialmente perigosa, aumentando o risco de complicações.
Mito. Segundo o Instituto Butantan, a vacina da gripe é formulada com um vírus inativado, o que significa que o vírus está morto e não pode causar a doença. É importante reforçar que é cientificamente impossível contrair a gripe por meio dessa vacina.
Izabelly Miranda explica que o imunizante desencadeia uma resposta imunológica no organismo, preparando-o para reconhecer e combater o vírus ativo da gripe, caso seja exposto a ele no futuro.
Mito. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que não há problemas em administrar diversas vacinas ao mesmo tempo nas crianças. A chamada vacinação combinada é indicada para que os pequenos recebam menos injeções e sintam menos desconforto.
Além disso, quando há necessidade de tomar mais de um imunizante no mesmo dia, os responsáveis pela criança não precisam ir tantas vezes ao posto de saúde, economizando tempo e dinheiro.
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