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5 sintomas incomuns de doenças cardiovasculares

5 sintomas incomuns de doenças cardiovasculares

Além da dor no peito, o corpo pode dar outros sinais de que há problemas no coração

Publicado em 11 de outubro de 2024 às 12:36

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Os sintomas de doenças cardiovasculares vão além de dor no peito (Imagem: Avocado_studio | Shutterstock)
Os sintomas de doenças cardiovasculares vão além de dor no peito (Imagem: Avocado_studio | Shutterstock).

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres em todo o mundo, com a dor no peito sendo um dos sintomas mais comuns associados a essas condições. No entanto, o corpo frequentemente apresenta outros sinais de que a saúde do coração pode estar em risco, que nem sempre são facilmente identificáveis, como explica a Dra. Diane Ávila, cardiologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que faz parte da Dasa.

Além da dor no peito, é comum que o paciente apresente dificuldades para respirar, palpitações e sensação de cansaço mesmo diante de pouco ou nenhum esforço. Ademais, há também sintomas que não costumam ser relacionados, mas podem indicar doenças cardiovasculares. Veja abaixo!

1. Formação de edema

Quando o coração não consegue bombear sangue de maneira eficiente, ele pode se acumular nas veias e elevar a pressão. Isso resulta na passagem de fluidos para os tecidos, levando ao edema nas pernas, nos tornozelos e no abdome.

2. Sudorese intensa

A produção de suor em uma quantidade maior do que o habitual pode ocorrer, principalmente, quando a pessoa está emocionalmente instável.

3. Má digestão (em mulheres)

As causas desse sintoma em mulheres com doenças cardiovasculares podem ser diversas, como redução no fluxo sanguíneo, estresse e ansiedade, inflamações que afetem o sistema gastrointestinal e efeitos colaterais de medicamentos.

Dificuldade para dormir pode ter relação com doenças cardiovasculares (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)
Dificuldade para dormir pode ter relação com doenças cardiovasculares (Imagem: Ground Picture | Shutterstock).

4. Dificuldades para dormir (em mulheres)

Problemas cardíacos estão frequentemente relacionados à apneia do sono, uma condição em que a respiração é interrompida durante o sono, causando despertares frequentes e sonolência durante o dia. Assim como a má digestão, esse sintoma pode surgir dias antes de um quadro grave de complicação do infarto agudo do miocárdio .

5. Dificuldade de cicatrização de feridas e mudanças na visão

Esses são sintomas comuns em pessoas diabéticas, já que indicam, respectivamente, má circulação sanguínea no organismo e complicações vasculares que podem levar ao agravamento de doenças cardiovasculares.

Procure ajuda médica

Sintomas simples podem indicar que a saúde do coração não vai bem . “É muito importante que as pessoas conheçam o próprio corpo e percebam quando há algo fora do normal, mesmo que possa estar associado à rotina corrida, como a insônia e os roncos noturnos potencializados pela síndrome da apneia-hipopneia do sono e pela obesidade”, explica a Dra. Diane Ávila.

Em todo caso, a ajuda médica é essencial. “Ao perceber esses sintomas, é importante buscar a orientação de um especialista para tratamento adequado e prevenção cardiovascular, principalmente quando já há histórico familiar”, acrescenta a especialista.

Exames cardiológicos

A avaliação de um cardiologista envolve uma consulta detalhada, em que o paciente relata o seu histórico de saúde e os sintomas, além de um exame físico adequado para avaliar se eles são de origem cardíaca. Segundo a Dra. Fernanda Erthal, cardiologista do Bronstein, que também faz parte da Dasa, essas avaliações são o ponto de partida para que o médico escolha exames apropriados para cada perfil de risco. Entre eles, podem estar a cintilografia de perfusão miocárdica, a ressonância magnética com estresse, o ecocardiograma com estresse, o MAPA e a angiotomografia das artérias coronárias.

“Com exames solicitados na hora certa conseguimos identificar condições ainda em seu estágio inicial e, consequentemente, com mais chances de sucesso no tratamento”, define a especialista.

Por Rachel Lopes

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