A sardinha é um peixe de água salgada bastante popular na culinária, especialmente em regiões costeiras. Conhecida pelo seu sabor marcante e textura macia, ela é consumida em diversas formas: fresca, enlatada ou grelhada. Além de ser uma escolha saborosa, oferece uma série de benefícios para a saúde, sendo uma excelente fonte de nutrientes essenciais.
Confira, a seguir, 7 motivos para incluir a sardinha na dieta!
A sardinha é uma das melhores fontes de ácidos graxos ômega 3 , essenciais para a promoção da saúde cardiovascular, cerebral e ocular. “Além disso, o ácido diminui o risco da arteriosclerose, alivia dores e inflamações, previne pressão alta, controla o apetite, previne a depressão pós-parto, auxilia no desenvolvimento cerebral dos fetos, previne o câncer de próstata e reduz o mau colesterol (LDL)”, explica a nutricionista Andreia Camilla Oliveira.
Para quem busca aumentar o consumo de proteínas, a sardinha é uma excelente opção. Em 100 g do peixe, há cerca de 25 gramas de proteína de alta qualidade, fundamental para a construção muscular, recuperação de tecidos e fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, esse nutriente presente no alimento é facilmente absorvido pelo corpo, favorecendo a nutrição completa.
O ômega 3 presente na sardinha ajuda a dilatar os vasos sanguíneos e a reduzir a pressão arterial. Além disso, o potássio encontrado nesse peixe também tem efeito positivo sobre a pressão, ajudando o corpo a excretar mais sódio na urina.
“Vale lembrar que o aumento da ingestão de potássio tem sido relacionado também à prevenção de outros riscos cardiovasculares”, acrescenta a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
A sardinha também é uma das raras fontes de cálcio e vitamina D, dois nutrientes que trabalham em conjunto para fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose. Mesmo enlatada, esse peixe conserva boa parte do cálcio, especialmente quando consumida com as espinhas, que são comestíveis e ricas no mineral. Para pessoas que têm dificuldade em ingerir laticínios, a sardinha é uma excelente alternativa.
A sardinha é uma escolha ideal para quem deseja perder peso de forma saudável. Além de ser rica em proteínas, que aumentam a saciedade e ajudam no controle do apetite, ela tem baixo teor calórico. Em comparação com outros peixes, como o salmão, ela oferece mais benefícios a um custo menor, tornando-se uma opção acessível para quem busca equilibrar a alimentação e controlar o peso.
“Nosso corpo é uma máquina perfeita e programada para sobreviver. Dessa forma, tudo o que comemos e que não será utilizado pelo organismo é armazenado em forma de gordura, nossa reserva de energia. O importante é saber a quantidade correta e adequada para suas necessidades, de modo a não ter excesso ou deficiência”, explica a nutricionista Kelly Balieiro.
Os nutrientes presentes na sardinha, como o ômega 3 e as vitaminas do complexo B, ajudam a manter a pele hidratada e os cabelos saudáveis. Esses compostos têm ação antioxidante, que protege as células da pele contra os danos causados pelos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce. O peixe também pode ajudar a combater inflamações, como as relacionadas à acne.
“Os antioxidantes na dieta podem desempenhar um papel importante na prevenção do envelhecimento da pele e anexos cutâneos, pois são compostos que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres, moléculas instáveis que podem causar estresse oxidativo, que está associado ao envelhecimento prematuro da pele e a uma variedade de problemas dermatológicos”, explica a Dra. Marcella Garcez.
A sardinha contém selênio, um mineral com forte ação antioxidante que ajuda a proteger as células do corpo contra danos oxidativos. Os antioxidantes desempenham um papel importante na prevenção de várias doenças crônicas.
“As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano”, explica o cardiologista Bruno Ganem.
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