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Com câncer terminal, Isabel Veloso revela ter síndrome de chilaiditi; entenda condição

Com câncer terminal, Isabel Veloso revela ter síndrome de chilaiditi; entenda condição

Especialista explica que a síndrome de chilaiditi não tem relação alguma com o câncer da influenciadora

Publicado em 15 de julho de 2024 às 18:39

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 Isabel Veloso
Isabel Veloso  luta contra um câncer terminal. (Reprodução @Isabelvelosoo)

A influencer Isabel Veloso, de 18 anos, que luta contra um câncer terminal, revelou em seu canal no YouTube ter sido diagnosticada também com a síndrome de chilaiditi, condição rara que afeta o posicionamento do intestino grosso e, geralmente, não apresenta sintomas e não compromete a saúde da pessoa.

“Vou contar pra vocês, tenho uma síndrome muito rara, nunca falei disso, que não prejudica nada na minha saúde”, afirma Isabel. Em seguida, ela diz que seu intestino não fica normalmente na região que deveria ficar, mas não rende muito.

O cirurgião do aparelho digestivo Alberto Stein, da Rede Meridional, detalha sobre o que é a condição e como ela afeta o paciente. O especialista também deixa claro que a síndrome de chilaiditi não tem relação alguma com o câncer da influenciadora.

“Essa doença acontece quando uma parte do intestino grosso se desloca e fica posicionada entre o diafragma e o fígado. Geralmente, é a parte direita do cólon. Essa posição atípica do intestino pode ser observada em exames de imagem como raio-x e tomografia”, explica.

Sintomas e tratamento da síndrome de chilaiditi

Ainda conforme o médico, geralmente, a síndrome de chilaiditi é assintomática, ou seja, a pessoa não apresenta nenhum sintoma, e a condição não interfere em sua vida cotidiana. “No entanto, em alguns casos raros, os pacientes podem sentir desconforto abdominal no lado direito e sensação de gases”, complementa.

Além disso, a indicação de tratamento cirúrgico para essa síndrome é bem rara. “Somente em casos sintomáticos e quando excluímos exaustivamente outras causas mais comuns para as dores no lado direito do abdômen, a cirurgia por videolaparoscopia ou robótica é uma solução para fixar o intestino grosso em sua posição original, minimizando os sintomas”, conclui o cirurgião do aparelho digestivo.

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