Aplicar protetor solar é uma prática comum e importante para proteger a pele, principalmente no calor, quando os raios solares se intensificam. No entanto, se por um lado o hábito é considerado algo saudável, por outro, pode induzir ao erro. Isso porque, devido à falta de informação, muita gente comete o engano de utilizar o produto somente nos dias quentes ou, ainda, quando estão expostas ao sol.
Embora estes sejam erros comuns, eles não são os únicos que podem comprometer a efetividade do produto, como indica a dermatologista Maria Paula Del Nero, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Veja!
Segundo a especialista, utilizar uma quantidade inadequada do produto pode prejudicar a sua eficácia. Por isso, ela recomenda: “Para o corpo, costumamos indicar o equivalente a três colheres de sopa. No rosto, uma colher de café é suficiente”.
Pode-se começar o dia com essa rotina de aplicação, mas o produto deve ser reaplicado a cada três horas ou quando houver sudorese intensa, banhos de mar ou piscina. “Mesmo quem está em ambiente fechado e climatizado deve reaplicar o protetor solar a cada 12 horas”, diz a dermatologista.
Maria Paula Del Nero conta que os trajes são uma barreira física de proteção contra o sol, mas não são 100% eficazes. “Se houver exposição solar, as pessoas precisam passar o protetor solar no corpo mesmo assim. Sempre indicamos que o produto seja utilizado embaixo de biquínis e maiôs, por exemplo, pois os raios UV são capazes de penetrar na fibra dos tecidos e prejudicar a pele.”
A médica orienta o uso de protetores solares que agem contra a luz visível, pois o corpo sofre fotoenvelhecimento também em locais fechados. “A iluminação de aparelhos eletrônicos, como computadores, tablets e celulares, também pode acelerar o envelhecimento da pele”, conta.
Quem se exercita ao ar livre precisa de um produto mais aderente à pele , que não saia com a transpiração. “O ideal são os protetores infantis ou específicos para esportes. Eles são resistentes à água e não escorrem nos olhos”, ensina.
Este critério está relacionado à durabilidade do produto sobre a cútis e saúde do órgão. Peles oleosas, por exemplo, devem usar como veículo de proteção o gel ou sérum; as mistas, o gel creme e, as secas, os protetores em creme.
Esse erro é bastante comum e costuma render queimaduras nos banhistas. É que os raios nocivos atuam mesmo em dias nublados. O indicado, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é o uso de Fator de Proteção Solar (FPS) 30, no mínimo, diariamente. “Pelo fato de vivermos em um país tropical, o câncer de pele é o mais comum no Brasil e pode ser fatal. É preciso conscientização sobre o uso do protetor solar como forma de prevenção desde a infância até a terceira idade”, conclui a médica.
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