O câncer é caracterizado pelo crescimento descontrolado e anormal de células no corpo, que podem se espalhar para outras partes do organismo. Essas células cancerosas podem formar tumores, interferir no funcionamento dos órgãos e tecidos, e comprometer o sistema imunológico.
Considerando uma prevalência de cinco anos da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que aproximadamente 53,5 milhões de pessoas estão vivendo com câncer em todo mundo, sendo que 1,6 milhão delas estão no Brasil.
Embora seja uma doença séria e muitas vezes devastadora, é importante ressaltar que muitos casos podem ser tratados com sucesso, especialmente quando diagnosticados precocemente. O tratamento contra o câncer envolve diversas etapas, com combinação de várias modalidades e estratégias.
O objetivo principal é eliminar ou controlar o crescimento do tumor, prevenir sua disseminação para outras partes do corpo e melhorar a qualidade de vida do paciente. No ‘Manual do Paciente com Câncer’, publicado pela editora Versos, os médicos Daniel D’Almeida Preto e João Neif Junior apresentam 9 modalidades para o tratamento da doença. Veja abaixo!
É um procedimento no qual o tumor e, possivelmente, os tecidos circundantes são removidos. A cirurgia é frequentemente usada para remover tumores localizados em uma área específica do corpo.
Utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas. Pode ser aplicada externamente (por meio de máquinas que emitem radiação) ou internamente (com o uso de materiais radioativos colocados diretamente no tumor ou na área afetada).
Envolve o uso de medicamentos (quimioterápicos) para destruir as células cancerígenas em todo o corpo. Essas substâncias podem ser administradas por via oral, intravenosa ou por outros métodos, e atingem tanto as células cancerígenas quanto as células saudáveis em crescimento rápido.
Usa medicamentos projetados para atacar alvos específicos nas células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do tumor. A terapia-alvo é mais direcionada às células cancerígenas do que à quimioterapia convencional, o que pode reduzir os efeitos colaterais.
Ativa o sistema imunológico do paciente a reconhecer e combater as células cancerígenas. Pode envolver o uso de anticorpos monoclonais, vacinas contra o câncer ou outras abordagens para aumentar a resposta imunológica.
É usada no tratamento de cânceres sensíveis a hormônios, como câncer de mama e próstata. A hormonioterapia bloqueia e diminui a produção ou ação dos hormônios que estimulam o crescimento das células cancerígenas.
Envolve a substituição das células doentes da medula óssea por células-tronco saudáveis, geralmente após tratamentos como quimioterapia ou radioterapia de altas doses.
Também conhecida como crioterapia, é uma modalidade de tratamento que mata as células cancerígenas através de seu congelamento. Durante a crioablação, uma agulha fina em forma de bastão é inserida diretamente no tumor e gases muito frios são injetados para matar as células cancerígenas.
Este tratamento usa energia elétrica para aquecer as células cancerígenas, levando-as à morte. A energia de alta frequência passa por uma agulha em contato com o tumor e faz com que o tecido circundante aqueça, matando as células próximas.
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