O retorno às aulas é um momento de expectativa tanto para os pais, quanto para os pequenos. Mas as interações entre as crianças e a aglomeração em locais fechados acendem o alerta para a adoção de medidas para conter a disseminação de vírus, bactérias e infecções.
“É muito comum que crianças que começam a frequentar creches e escolas fiquem doentes com mais frequência, já que passam a ter contato com mais pessoas e novos vírus e bactérias, enquanto o sistema imunológico continua em desenvolvimento”, explica a médica Fabíola La Torre, do Hospital São Luiz Osasco.
Durante o período escolar, são comuns infecções como conjuntivite, otite, gripes, resfriados, infecções na garganta, gastroenterites, pneumonia, catapora, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, rotavírus, meningites, entre outras, em sua maioria, virais.
"São doenças que exigem atenção dos pais e podem afastar a criança do convívio social por até três semanas quando mais graves", complementa.
Alguns sintomas clínicos servem de alerta, como febre, dores, bolhas ou feridas na pele, tosse, cansaço, cólicas, náuseas, falta de apetite, diarreia, vômito, fraqueza, dores abdominais e coriza.
“Ao identificar os sintomas, a recomendação é evitar mandar a criança à escola e adotar medidas que evitem que os vírus e bactérias se espalhem como, por exemplo, usar máscara, higienizar bem as superfícies e as mãos, e evitar o compartilhamento de utensílios”, destaca a pediatra.
Em casos com piora do quadro clínico, como dificuldade para respirar, febre persistente, desidratação, reações alérgicas e em casos de doenças preexistentes, como asma ou diabete, o ideal é buscar atendimento médico o mais precocemente possível.
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