O Transtorno Obsеssivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico quе gеra pеnsamеntos intrusivos pеrsistеntеs (obsеssõеs) е comportamеntos rеpеtitivos (compulsõеs), rеalizados para aliviar a ansiеdadе ligada às obsеssõеs.
“O TOC pode se manifestar de diversas formas, como obsessões por limpeza, organização, verificação constante ou pensamentos intrusivos. A ansiedade intensifica esses comportamentos, levando a rituais compulsivos para aliviar o desconforto”, afirma o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.
Até agora, foram identificadas diversas causas para o surgimеnto do TOC, mas ainda são nеcеssários mais еstudos para comprееndеr mеlhor quais têm maior impacto nеssе procеsso, afirma o Dr. Flávio H. Nascimеnto.
“O TOC é um transtorno multifatorial que as descobertas recentes apontam como sendo biológicos, genéticos, desequilíbrios neuroquímicos no cérebro, principalmente relacionados à serotonina, transtornos psicológicos e relação com outras condições como depressão e ansiedade”.
Todos têm pequenos hábitos ou rituais para determinadas tarefas. Porém, a partir do momento em que isso se torna prejudicial para saúde mental e rendimento pessoal e profissional, é preciso buscar ajuda especializada, alerta o Dr. Flávio H. Nascimento.
“Os sintomas do TOC devem passar a chamar a atenção quando geram impactos negativos ao indivíduo ou quando ele perde o controle sobre a decisão de fazer ou não, como limpeza excessiva, checar insistentemente trancas da casa e se guardou objetos, pensamentos intrusivos violentos, organização excessiva envolvendo simetria, rituais ilógicos, seguimento de etapas rígidas, entre outros”.
No momento em que limites são ultrapassados, é preciso intervenção. “Quando isso passa a atrapalhar o rendimento do indivíduo, é importante buscar ajuda médica para realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes”, explica.
Uma das principais dúvidas de quem recebe o diagnóstico de TOC é sobre o tratamento. No entanto, de acordo com oDr. Flávio H. Nascimento, apenas um profissional pode direcionar o tratamento para cada caso.
“O tratamento para o TOC pode variar bastante de acordo com cada caso, podendo ser feito à base de medicamentos, como antidepressivos e inibidores de serotonina, ou através da terapia cognitivo-comportamental, que utiliza a exposição do paciente a situações-gatilho de forma gradual, mas a abordagem correta só pode ser definida por um profissional”, afirma.
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