Na correria do dia a dia, estamos sempre em busca de opções práticas para manter uma dieta equilibrada e saborosa. Imagine se um único alimento pudesse oferecer tudo isso, além de benefícios para a saúde? Pois bem, a mandioca, um tubérculo versátil e nutritivo, se encaixa perfeitamente nesse papel.
Conhecida por sua facilidade de preparo e por combinar com diversos pratos, ela não só traz sabor às refeições, mas também uma série de vantagens para seu bem-estar. Veja 8 motivos que fazem da mandioca uma escolha inteligente para incrementar sua alimentação diária!
Este tubérculo destaca-se por seu alto teor de potássio, superando muitos outros na mesma categoria. Essencial para o equilíbrio eletrolítico e a regulação da pressão arterial, esse nutriente também é crucial para o bom funcionamento dos músculos e nervos. Adotar uma dieta rica nesse mineral pode reduzir o risco de acidentes vasculares cerebrais e fortalecer tanto a musculatura quanto os ossos, além de outros benefícios.
“O potássio ajuda o corpo a excretar mais sódio na urina. O estudo [publicado no European Heart Journal, periódico da Sociedade Europeia de Cardiologia, em julho de 2022] mostrou que o potássio dietético foi associado aos maiores ganhos de saúde em mulheres. Vale lembrar que o aumento da ingestão de potássio tem sido relacionado também à prevenção de outros riscos cardiovasculares”, acrescenta a nutróloga Marcella Garcez.
Particularmente durante a gravidez, o ácido fólico, também presente na mandioca, é vital para o desenvolvimento fetal adequado, além de ser crucial para a formação do DNA e de células saudáveis. Além disso, seu consumo regular é recomendado para evitar deficiências nutricionais, especialmente em grupos vulneráveis.
Presentes na variedade roxa da mandioca, as antocianinas são pigmentos com poderosos efeitos antioxidantes. Estes não apenas reduzem o risco de doenças cardíacas e melhoram a função cognitiva, mas também atuam como anti-inflamatórios, beneficiando diretamente a saúde visual.
“As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano”, explica o cardiologista Bruno Ganem.
O baixo nível de sódio faz da mandioca uma opção ideal para quem segue dietas com restrições de sal, colaborando significativamente para a redução de riscos associados à hipertensão e a outras doenças cardíacas. Nesse aspecto, substituir alimentos processados pelo tubérculo pode trazer sabores ricos sem sacrificar a saúde.
“A substituição correta para uma boa alimentação é evitar esses itens e introduzir alimentos mais naturais, sempre evitando exageros. Consuma quantidades recomendadas pelos nutricionistas”, sugere a nutricionista Elaine Pavosqui.
Seja cozida, assada ou transformada em farinha, a mandioca preserva seus nutrientes em diversos métodos de preparo. Esta versatilidade permite explorar uma ampla gama de texturas e sabores, enriquecendo qualquer dieta balanceada.
Diferenciando-se de muitos cereais e leguminosas, seu caráter hipoalergênico faz com que seja uma escolha segura para quem sofre de alergias alimentares, como intolerância ao glúten, nozes, soja e lactose. Esse aspecto permite que muitos desfrutem de seus pratos favoritos sem preocupações.
Além de seu conteúdo nutritivo, ela é rica em vitaminas do complexo B, especialmente tiamina, essencial para converter carboidratos em energia. Isso auxilia não apenas no metabolismo energético, mas também no suporte à função muscular e nervosa.
Sua riqueza em vitamina C é um ponto-chave para a síntese de colágeno, crucial para a manutenção de pele, cabelos, unhas e articulações. “Os antioxidantes na dieta podem desempenhar um papel importante na prevenção do envelhecimento da pele e anexos cutâneos, pois são compostos que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres, moléculas instáveis que podem causar estresse oxidativo, que está associado ao envelhecimento prematuro da pele e a uma variedade de problemas dermatológicos”, explica Marcella Garcez.
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