Ambas são populares para passar no pão, cozinhar e até mesmo usar em receitas de bolos e biscoitos. Mas, afinal, qual é melhor: a manteiga ou a margarina?
Segundo a nutricionista Mayara Magalhães, do Viver Bem Unimed Vitória, manteiga e margarina são gorduras, mas a diferença entre os dois alimentos está em sua matéria-prima. Enquanto a manteiga é de origem animal, já que se trata de um creme pasteurizado obtido a partir do leite da vaca (podendo ou não ter sal adicionado), a margarina tem origem vegetal, sendo primariamente composta por água e pela hidrogenação de óleos de origem vegetal e outros ingredientes.
A nutricionista pontua que tanto a manteiga quanto a margarina possuem pontos positivos e negativos. Portanto, é preciso conhecê-los para saber o que é mais benéfico para a saúde, a depender dos objetivos de cada pessoa.
Já a margarina possui óleos insaturados na sua composição, que contribuem no controle do colesterol no sangue. "No entanto, a presença da gordura trans é altamente prejudicial, podendo se acumular nas artérias. Por isso, ela é apontada, inclusive, como vilã para o surgimento de câncer. Mas, com o avanço das tecnologias dos alimentos, já podemos encontrar margarinas com formulações mais saudáveis, priorizando fitosteróis de qualidade e ausência de gordura trans”, afirma.
Tendo em vista que manteiga e margarina possuem prós e contras, Mayara Magalhães aconselha o consumo moderado de ambas as gorduras. Conforme a orientação do Ministério da Saúde, o consumo de óleos e gorduras não deve ultrapassar mais que uma porção diária ao dia. Além disso, o consumo de ultraprocessados é desencorajado.
“O melhor caminho é escolher o produto menos processado possível, ou seja, aquele que possua o menor número de ingredientes, e consumi-lo com moderação”, diz.
Ainda segundo a nutricionista, geralmente a manteiga acompanha bem pães, torradas e biscoitos (de preferência 100% integrais), além de tubérculos cozidos, como o aipim. Mas ela deve ser evitada para fritar alimentos, já que se desintegra facilmente com o calor, podendo gerar ainda mais compostos maléficos oriundos da sua degradação.
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