Você já deve ter ouvido que comer lentilha no Réveillon traz sorte, fartura e prosperidade. Embora essa crença não possa ser comprovada, uma coisa é certa: essa leguminosa oferece diversos benefícios para a saúde. Isso porque ela é rica em vitaminas, fibras, proteínas e zinco, que desempenham um papel essencial no funcionamento do organismo. A seguir, confira outros 7 bons motivos que indicam porque o grão deve estar presente na sua dieta!
Os nutrientes presentes na lentilha, como fibras, folato e potássio, são benéficos para a saúde do coração. As fibras ajudam a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL), enquanto o folato diminui os níveis de homocisteína no sangue (um aminoácido que pode prejudicar a parede das artérias). O potássio, por sua vez, contribui para a manutenção da pressão arterial e auxilia no bom funcionamento dos músculos e nervos.
Segundo a nutróloga Marcella Garcez, o potássio ajuda o corpo a excretar mais sódio na urina. “Vale lembrar que o aumento da ingestão de potássio tem sido relacionado também à prevenção de outros riscos cardiovasculares”, acrescenta a médica
A lentilha tem poucas calorias e é rica em proteínas e fibras, dois nutrientes essenciais para quem busca perder peso. Enquanto as fibras promovem a sensação de saciedade, evitando o consumo excessivo de alimentos, as proteínas preservam a massa muscular, garantindo que a maioria do peso perdido seja gordura, e não músculo.
Por conter polifenóis, compostos antioxidantes conhecidos por combater os radicais livres no corpo, a lentilha é um excelente alimento para retardar o envelhecimento, já que protege as células contra danos oxidativos. Além disso, a vitamina C presente em sua composição ajuda a manter a produção de colágeno, uma proteína que mantém a pele firme e elástica.
“Os antioxidantes na dieta podem desempenhar um papel importante na prevenção do envelhecimento da pele e anexos cutâneos, pois são compostos que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres, moléculas instáveis que podem causar estresse oxidativo, que está associado ao envelhecimento prematuro da pele e a uma variedade de problemas dermatológicos”, explica Marcella Garcez.
Incorporar lentilha na alimentação pode ser uma maneira eficaz de ajudar na prevenção da anemia, graças ao seu conteúdo rico em ferro, um componente essencial da hemoglobina, a proteína dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Segundo dados do Departamento de Informática em Saúde EPM – UNIFESP, uma xícara de chá de lentilha contém aproximadamente 7.56 mg de ferro, o que representa uma quantidade significativa das necessidades diárias recomendadas.
Embora a lentilha não seja tão conhecida por seu impacto direto na saúde óssea como outros alimentos, ela fornece vários nutrientes que desempenham papéis importantes na manutenção e fortalecimento dos ossos, como o magnésio e a vitamina D, que favorecem a absorção de cálcio e ajudam a reduzir o risco de fraturas.
A lentilha é uma boa fonte de vitamina B6, que desempenha um papel importante na síntese de neurotransmissores e na regulação hormonal. Durante a TPM (tensão pré-menstrual), os níveis desse nutriente podem ajudar a regular os níveis de serotonina e outros neurotransmissores, melhorando o humor.
“Além de regular o fluxo sanguíneo, o nutriente atenua os sintomas da tensão pré-menstrual, como dores nas mamas, náuseas, cólicas, fadiga, dores de cabeça e até acne que ocorre antes do ciclo menstrual”, completa a farmacêutica Paula Molari Abdo.
Conhecida por ser uma aliada importante no controle do diabetes, a lentilha tem um índice glicêmico relativamente baixo, o que significa que pode não causar picos elevados nos níveis de açúcar no sangue após as refeições. Segundo a nutricionista Fernanda Sobral, isso é especialmente benéfico para a saúde, já que a liberação mais lenta da glicose no sangue resulta em “uma menor liberação de insulina, um hormônio que ‘leva’ a glicose para dentro das células para ser utilizada e favorece o estoque de gordura quando em abundância”.
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