Febre alta, obstrução nasal, tosse, prostração e dores no corpo estão entre os sintomas mais comuns da gripe, que em suas formas mais graves pode chegar a causar falta de insuficiência respiratória. Com a chegada das estações frias, a incidência de gripe aumenta significativamente, tornando essencial entender a duração da doença, seus riscos e as formas eficazes de prevenção.
A infectologista Ana Carolina D’ettorres, da Unimed Vitória, explica que a doença da via respiratória é provocada pelo vírus Influenza. Em geral, os sintomas da gripe duram de 5 a 7 dias.
Como se trata de uma doença autolimitada, geralmente, durante este período, é suficiente controlar os sintomas com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. Manter uma alimentação equilibrada também é fundamental para uma recuperação mais rápida.
No entanto, a especialista explica que existem sinais de alerta que indicam que o tratamento precisa ser reforçado. “É necessário buscar ajuda médica em caso de febre persistente, que não cede a antitérmicos; vômitos, que impedem a hidratação oral; confusão mental; queda de pressão; tosse com excesso de secreção e falta de ar”, detalha a médica.
A gripe é uma doença potencialmente fatal. Suas complicações incluem pneumonia, exacerbação de doenças crônicas e infecções bacterianas secundárias, especialmente para quem faz parte de seu grupo de risco:
Para além das medidas de suporte, como repouso e hidratação, em alguns casos de gripe é indicado um antiviral específico para Influenza, que deve ser utilizado sob orientação médica.
Veja principais medidas de prevenção
A médica reforça também o papel fundamental da vacinação contra a gripe, que é anual e pode ser encontrada tanto na rede pública quanto na rede privada.
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