Quadro comum entre adultos de 30 a 50 anos, a rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele que costuma afetar as áreas centrais do rosto. A pele mais sensível das bochechas, queixo e testa sofre com uma alteração inflamatória vascular e, por isso, responde com vermelhidão, lesões semelhantes à acne, sensação de ardor e, em casos mais graves, espessamento da pele.
A condição costuma acometer mais as mulheres de pele clara, mas são os homens que desenvolvem as formas mais graves da doença. Ainda que a causa exata da rosácea não tenha sido definida, tampouco haja cura, é possível entender quais seus fatores de risco e gatilhos e, assim, tratá-la adequadamente. "Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e imunológicos desempenhem papéis importantes", explica a dermatologista Pauline Lyrio.
Entre os fatores que podem desencadear ou agravar a rosácea, segundo a dermatologista, estão a exposição solar excessiva, temperaturas extremas, estresse emocional, consumo de álcool, alimentos picantes ou muito condimentados, bebidas quentes e o uso de produtos tópicos irritantes.
De acordo com Pauline Lyrio, não há cura definitiva para a rosácea, mas os sintomas podem ser controlados de forma eficaz com tratamento adequado e modificações no estilo de vida.
Adotar uma rotina de cuidados que priorizem a pele sensível e incluir o uso diário de protetor solar são pontos essenciais para controlar crises de rosácea. Depois de identificar os gatilhos que podem desencadear o desconforto, de acordo com dermatologistas, é importante garantir um tratamento individualizado.
"Novas crises de rosácea podem ser desencadeadas pelo estresse psicológico, exposição excessiva ao sol ou ao frio, consumo de chocolate e bebidas alcoólicas e também o uso de produtos na pele como cremes e maquiagens. Para rosácea, ou qualquer condição crônica da pele, o melhor caminho para fazer as pazes com a pele é o acompanhamento regular com o dermatologista para que o tratamento seja personalizado e adaptado aos hábitos e estações do ano do paciente", reforça a dermatologista Renata Bortolini.
Os cuidados básicos, segundo a médica, incluem:
"Se necessário, utilize removedores de maquiagem suaves (preferencialmente água micelar, evitando lenços demaquilantes), um hidratante não comedogênico (com ou sem ativos calmantes) e, claro, um bom protetor solar com fator de proteção mínimo de 30", complementa Pauline Lyrio.
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