A cantora Taylor Swift desembarcou no Brasil para dar início a “The Eras Tour” no país. O primeiro show da cantora em solo brasileiro será amanhã (17). E com a sua chegada, a vida da diva pop teve algumas curiosidades reveladas. Em entrevista ao portal médico WebMD, ela revelou que um dos pilares de sua vida saudável é ter playlists com suas músicas favoritas no celular para curtir mais na hora de se exercitar. Além disso, disse que tenta basear seus hábitos alimentares na alimentação intuitiva – um tipo de alimentação que ensina as pessoas a comerem o que o corpo pede.
“Durante a semana procuro uma alimentação saudável, muitos vegetais, saladas, iogurte e sanduíches. Nos finais de semana me delicio e como hambúrguer, batata frita e café com leite”, contou.
Taylor Swift confessou em entrevista a um meio de comunicação gastronômico que manter-se hidratada é de vital importância para ela. “Tenho muita água no vestiário porque bebo cerca de dez garrafas de água por dia. Eu diria que é quase a coisa mais importante que deve estar lá”, revelou.
A nutricionista Juliana Tinelli explica que é preciso avaliar quantos mililitros de água tem em cada garrafa que a cantora diz ingerir ao longo do dia. "Essa informação aliada a outros aspectos como seu peso e o seu estado de saúde atual, por exemplo, seriam fundamentais para sabermos se a quantidade estaria ou não adequada para ser consumida diariamente", ressalta. Em média, um adulto precisa beber dois litros de água por dia. Mas não tem uma fórmula única para todo mundo: a quantidade pode variar conforme o peso ou se a pessoa faz algum esporte, por exemplo.
A questão da água, quando analisada do ponto de vista biológico, depende de diversos fatores individuais que juntos modificam a quantidade necessária a ser ingerida. "Mesmo não havendo um valor pré-determinado, seu consumo é importante". O sinal de alerta no consumo de água é checar a cor da urina. "Ela dará o indicativo se a pessoa está consumindo a quantidade necessária ou não. O ideal é ser transparente ou amarelo bem claro", explica Juliana Tinelli.
O consumo em excesso do líquido pode fazer mal à saúde, gerando uma intoxicação hídrica. É mais raro, mas pode acontecer. "O consumo excessivo de água pode provocar o desequilíbrio na concentração de eletrólitos no sangue, principalmente o sódio. O problema é chamado de hiponatremia, que significa a queda do nível de sódio sanguíneo e pode levar, em situações muito graves, à intoxicação por água", diz a nutricionista.
Em casos muito específicos, a ingestão de água necessária deve ser orientada pelo médico ou o nutricionista, já que alguns pacientes apresentam limitação no consumo. "Pessoas com doença crônica renal avançada e insuficiência cardíaca congestiva, por exemplo, precisam de uma avaliação individualizada sobre a quantidade de água a ser ingerida", diz a nutricionista.
A quantidade e a velocidade no consumo de água também devem ser levados em consideração. "Nossos rins têm uma grande capacidade de eliminar excessos de água, o que permite uma ingestão máxima superior a 15 litros ao dia. Isso significa que, em geral, beber mais líquidos do que o necessário não causa grandes problemas. No entanto, existem algumas situações de intoxicação hídrica, uma espécie de ‘overdose de água’, condição essa que pode ser resultante de um consumo superior a 15 litros por dia ou de uma ingestão tão rápida, por exemplo, que não há tempo para que os rins eliminem o excesso", finaliza. Um acúmulo excessivo de água no organismo causa diluição de solutos e, em consequência, inchaço cerebral e um quadro neurológico grave que pode ter desfecho fatal.
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