As férias são essenciais para descansar e recarregar as energias após longos períodos de trabalho. Esse momento de pausa permite se desconectar da rotina e priorizar o bem-estar, contribuindo para a saúde física e mental. Enquanto alguns preferem aproveitar as férias para descansar no conforto de casa, relaxando e recarregando as energias no próprio espaço, outros encontram no ato de viajar uma forma de renovação, explorando novos lugares, culturas e experiências que trazem um descanso revitalizante.
A seguir, a psicóloga Tatiane Mosso, especialista em saúde mental, explica sobre a melhor maneira de descansar durante as férias. Confira!
Segundo Tatiane Mosso, a escolha entre viajar ou ficar em casa depende do perfil emocional e das necessidades individuais. “Para quem está sobrecarregado por uma rotina repetitiva, uma viagem pode ser a válvula de escape ideal, já que o cérebro adora novidades, e explorar novos lugares ativa áreas ligadas ao prazer, à memória e ao aprendizado promove a renovação mental”, afirma.
Por outro lado, ela destaca que ficar em casa também pode ser extremamente benéfico, principalmente para quem enfrenta altos níveis de estresse . “Estar em casa oferece um ambiente familiar e seguro, onde é possível desacelerar sem as demandas de planejamento ou deslocamento que uma viagem exige. Isso permite ao cérebro entrar em estado de relaxamento profundo, essencial para a recuperação emocional”, explica a psicóloga.
A psicóloga revela que viajar é melhor para pessoas que estão passando por sentimento de estagnação ou tédio na rotina e estão com necessidade de estímulos novos e experiências diferentes. Já para quem está com níveis de exaustão elevados, nos quais o cansaço físico impede longos deslocamentos e precisa de momentos de introspecção e autocuidado, a preferência deve ser por descansar sem a pressão de cumprir roteiros ou horários.
“Não há certo ou errado, viajar ou ficar em casa têm benefícios únicos. O importante é escolher o que faz sentido para o momento e respeitar os sinais do corpo e da mente”, conclui Tatiane Mosso.
Por Mayra Barreto Cinel
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta