> >
ES tem 7,5 mil contratos e R$ 42 milhões em empréstimo consignado para CLT

ES tem 7,5 mil contratos e R$ 42 milhões em empréstimo consignado para CLT

Em todo o país, mais de 532 mil empréstimos já somam R$ 3,3 bilhões; no Espírito Santo, a média de parcelas foi de 16 e o pagamento médio, de R$ 5.619,19

Publicado em 7 de abril de 2025 às 16:03

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Carteira de trabalho digital
Carteira de trabalho digital: novo consignado é destinado a trabalhadores da iniciativa privada. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O número de empréstimos consignados para trabalhadores da iniciativa privada no Espírito Santo realizados por meio da Carteira de Trabalho Digital chegou a 7.554 em duas semanas de lançamento do programa do governo federal. A iniciativa promete taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. 

Segundo o governo federal, o Espírito Santo registrou R$ 42.621.590,10 em empréstimos consignados realizados por meio da Carteira de Trabalho Digital entre 21 de março e 3 de abril. A média de parcelas foi de 16 e o pagamento médio foi de R$ 5.619,19.

No total, 7.585 negociações foram realizadas. A diferença entre trabalhadores beneficiados e empréstimos confirmados acontece pela possibilidade de o mesmo trabalhador poder fazer mais de um consignado. 

Desde 21 de março, R$ 3,3 bilhões já foram concedidos em empréstimos consignados aos trabalhadores com carteira assinada nas 27 unidades da Federação.

No total, 532.743 contratos foram firmados, com um valor médio de R$ 6.209,65 por trabalhador. As parcelas médias ficaram em R$ 350,46, com prazo médio de 18 meses. Atualmente, o Brasil conta com mais de 47 milhões de trabalhadores assalariados com carteira assinada.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o consignado inaugura um novo horizonte e uma nova cultura em torno dos empréstimos bancários.

“O Crédito do Trabalhador traz uma nova cultura de crédito e, a cada dia, tem se consolidado com sucesso, com novos bancos entrando, oferecendo taxas mais baixas e reduzindo dívidas dos trabalhadores”, comemora Luiz Marinho.

A pasta alerta que os trabalhadores precisam ter calma e esperar pelas 24 horas para receber todas as propostas e, com isso, optar pela mais vantajosa.

Para obter o crédito, as instituições financeiras consideram fatores como tempo de trabalho, salário e as garantias oferecidas pelo trabalhador na solicitação do empréstimo. O profissional pode utilizar até 10% do saldo do FGTS ou 100% da multa rescisória como garantia, mas também tem a opção de não oferecer nenhuma garantia. Com base nesses critérios, os bancos avaliam o risco e definem a liberação do crédito. Além disso, o valor das parcelas não pode ultrapassar 35% da renda mensal do trabalhador.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais