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O que é e quem tem direito a pedir microcrédito?

O que é e quem tem direito a pedir microcrédito?

Recurso pode ser usado por microempreendedor formal e informal que não tem acesso aos empréstimos tradicionais; valor máximo de contratação é de R$ 21 mil

Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 16:41

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Microempreendedores formais e informais que precisam de pequena quantidade de dinheiro e não têm acesso aos empréstimos tradicionais podem optar pelo microcrédito para formalizar ou fazer melhorias nos negócios.

O valor máximo vai depender da necessidade, podendo chegar a R$ 21 mil, com juros que não podem passar de 4% ao mês. A quitação varia de seis a 24 meses. A quantia e o prazo vão depender da capacidade de pagamento do investidor.

O recurso pode ser usado para capital de giro, reposição de estoque, compra de máquinas e equipamentos e reforma no local de trabalho, por exemplo.

É possível contratar o microcrédito em bancos públicos e privados, cooperativas de crédito e agências de fomento. As principais características dessa modalidade são a simplicidade e a agilidade na análise, aprovação e liberação do recurso.

No Sebrae, microempreendedor formal ou informal tem oportunidade de obter capacitação e orientação que contribui para o acesso ao crédito de forma consciente e orientada. A instituição informa que as garantias exigidas costumam ser facilitadas, como um avalista ou um aval solidário, o que facilita o acesso ao crédito. Além disso, o empreendedor pode contar com o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas do Sebrae (Fampe), entre outras iniciativas estaduais e nacionais.

A interlocutora estadual do Programa Conexão Financeira do Sebrae-ES, Patrícia Queiroz, ressalta que as iniciativas da instituição no fomento ao crédito consciente estão transformando o acesso dos microempreendedores a recursos financeiros, oferecendo suporte seguro e direcionado para fortalecer suas atividades econômicas, gerar emprego e renda.

“Ao capacitar e orientar esses empreendedores, o Sebrae não só contribui para o crescimento sustentável do Estado, como também impulsiona setores estratégicos da economia capixaba, gerando benefícios que se espalham por todos os municípios. Esse apoio permite que os pequenos negócios prosperem de forma planejada, ampliando o impacto positivo na economia e fortalecendo os territórios e biomas locais”, destaca.

Mais iniciativas

governo do Espírito Santo lançou, em agosto passado, o Fundo de Aval do Microcrédito do Espírito Santo (Garantir-ES). A iniciativa foi criada pela Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), visando facilitar acesso ao crédito a microempreendedores individuais (MEIs), formais ou informais, microempresas, empresas de pequeno porte e organizações econômicas de caráter coletivo e solidário.

Esse grupo poderá contratar empréstimo de até R$ 10 mil, por meio do programa Nossocrédito, para ser pago em até 36 vezes, com juros de 0,99% ao mês. O fundo será o garantidor dessas operações para o dono de pequeno negócio, que, em caso de inadimplência, não pagará ao banco, mas ao Garantir-ES, com juros menores.

O diretor-geral da Aderes, Alberto Gavini, comenta que é necessário analisar alguns aspectos antes de contratar o serviço.

“O primeiro passo é ter conhecimento do negócio que vai administrar. Outra coisa é contar com capital de giro e algum dinheiro para investimento, pois sem recurso fica difícil comprar insumos e maquinários, por exemplo. É nessa hora que o investidor precisa avaliar se realmente é necessário pegar esse crédito, até porque há cobrança de juros e o encargo é uma despesa”. conclui.

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