O grito de "Muquiçaba campeã" já estava preso na garganta e, neste domingo (13), pôde ser entoado pelo terceiro ano seguido por moradores e atletas da comunidade de Guarapari. Por 5 a 2, Muquiçaba venceu São Pedro na final feminina da E-Taça EDP das Comunidades e garantiu o tricampeonato na competição.
A comunidade já havia vencido a Taça EDP em 2018 e em 2019, no campo de futebol. Agora, em novo formato, com jogos de videogame, volta a figurar como a melhor equipe feminina. O masculino também venceu uma vez o campeonato, em 2018, somando quatro títulos para o bairro.
A comunidade campeã marcou com Adriana Moreira, Estefany Miranda, Kalyane Santos e Alice Pacheco (2 vezes). São Pedro ainda diminuiu com Ana Luísa e Julia Carvalho.
As jogadoras de Muquiçaba foram comandadas por Fagner Fernandes, técnico estreante na competição. Ainda no início da fase de grupos, o professor valorizou a dedicação das competidoras - que rendeu o título neste fim de semana.
"A experiência foi ótima, não sabia que as meninas eram tão dedicadas. Elas treinaram, deram dicas sobre estratégias, entenderam o espírito da competição", afirmou Fagner neste domingo.
Ele ainda relata que a E-Taça EDP das Comunidades 2020, realizada no novo formato, foi uma oportunidade.
Fagner se refere aos dez videogames distribuídos para as atletas campeãs. A premiação é igual a dos jogadores de São Pedro, responsáveis pela conquista no masculino.
Alice Pacheco, 12 anos, é a mais nova do time e jogou a competição pela primeira vez. Para ela, o espírito de equipe fez a diferença e garantiu o título para Guarapari.
"Foi minha primeira experiência na Taça EDP. Sempre joguei videogame, mas agora foi diferente, muito legal dar um reconhecimento a Guarapari", disse Alice, que é filha do técnico.
Eleita a melhor jogadora do campeonato, Kalyane Santos, 17 anos, de Muquiçaba, também participou da Taça EDP pela primeira vez. Pela idade e pela vontade, a atleta garantiu que estará de volta no ano que vem. As jogadoras podem ter até 20 anos para participar da competição.
"Consegui competir pela primeira vez neste ano. Foi uma experiência muito elétrica. Não sabia jogar esse tipo de videogame, o treinador me ensinou e consegui a pontuação [para ser a melhor jogadora]", contou.
TÉCNICO: Fagner Fernandes.
TÉCNICO: Rafael Neres.
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