Relacionamentos abusivos são mais comuns do que se imagina, porém ainda há dificuldades para identificar os primeiros sinais, que costumam aparecer logo no início da relação. Muitas mulheres sofrem sem se darem conta que estão vivendo essa situação e, quando se dão conta, há ainda uma nova angústia, que é como romper com ciclo de violência. Para debater o assunto, A Gazeta realizará nesta quarta-feira (09), a partir das 16h, a segunda live do projeto Todas Elas.
O encontro terá a participação da advogada criminal e uma das criadoras do movimento Sentinelas Gizelly Bicalho, da escritora e ativista Michele Pin e da psicanalista Claudia Murta, que lidera um trabalho de atendimento às vítimas de violência contra a mulher.
A mediação do encontro será feita pela jornalista Elis Carvalho, repórter da editoria de Cotidiano. A transmissão será feita ao vivo diretamente da página do projeto e também no Instagram de A Gazeta. O público poderá participar por meio de perguntas nessas redes sociais.
O Sentinelas (@sentinelasdelas) é um projeto idealizado por Gizelly Bicalho, a médica Marcela MC Gowan e a advogada criminal Izabella Borges. O trabalho tem o objetivo de falar sobre violência doméstica, mostrando os ciclos da violência contra a mulher, empoderamento feminino,autocuidado, autoconhecimento, serviços de apoio, entre outros assuntos.
Michele criou um canal no YouTube, em 2014, chamado Help in Love. Desde então, recebeu mais de 60 mil pedidos de ajuda de mulheres. A experiência o fez decidir por escrever o livro Desafio do amor-próprio. Uma espécie de manual, a obra tem o intuito de ajudar as mulheres a entenderem e a buscarem soluções práticas para os seus desafios amorosos.
A psicanalista é coordenadora do serviço de atendimento psicológico às mulheres vítimas de violência doméstica no Espírito Santo um projeto em parceria entre o Tribunal de Justiça do Estado (TJES), a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e ArcelorMittal.
O projeto Todas Elas nasceu em 2019, dentro da redação de A Gazeta, após os jornalistas notarem a necessidade de tratar os casos de violência contra a mulher como um problema específico, que necessita ser discutido com profundidade e envolvendo um maior número de pessoas na conscientização.
Em 25 de setembro, A Gazeta lançou a página especial do Todas Elas, que quer, além de dar visibilidade aos crimes motivados pelo gênero, auxiliar as vítimas para que consigam encerrar o ciclo da violência e conquistem novas perspectivas de vida através da informação, empoderamento e oportunidades. Confira em Todas Elas.
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