O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, morreu de Covid-19 no sábado (3), em Belo Horizonte (MG). Aos 79 anos, ele estava aposentado da Corte e não resistiu a complicações da doença. O falecimento foi comunicado pelo tribunal neste domingo (4).
Em nota de pesar, o ministro Humberto Martins, presidente do STJ, lamentou a perda. "O Superior Tribunal de Justiça presta suas condolências à família do ministro Paulo Medina, que atuou no tribunal por nove anos. Que Deus, em sua infinita misericórdia, console a todos pela inestimável perda", diz a manifestação.
Medina assumiu a cadeira no STJ em 2001 e exerceu o cargo de ministro até a aposentadoria compulsória, em 2010, quando foi o primeiro e até hoje o único ministro da Corte destituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na esteira de investigações sobre um suposto esquema de venda de sentenças. Na época, chamou o julgamento de "farsa". O Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a abrir processos sobre o caso, mas eles foram paralisados depois que a defesa de Medina alegou demência do magistrado.
O ex-ministro também foi professor em universidades públicas e particulares de Minas Gerais. Antes de seguir carreira na magistratura, primeiro como juiz e depois como desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, foi advogado e vereador no município de Rochedo de Minas, onde nasceu.
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