> >
PGR questiona todos os governadores sobre hospitais de campanha

PGR questiona todos os governadores sobre hospitais de campanha

Com base em portaria que definiu critérios técnicos para estruturação, os gestores foram questionados sobre quantos e quais hospitais de campanha foram construídos

Publicado em 16 de março de 2021 às 18:14- Atualizado há 4 anos

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Coronavírus: primeiro hospital de campanha do Rio de Janeiro é inaugurado no Leblon
Coronavírus: primeiro hospital de campanha do Rio de Janeiro foi inaugurado no Leblon. (Mauricio Bazilio/Governo do RJ)

A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, enviou ofício a todos os 27 governadores com questionamentos sobre os hospitais de campanha montados para aumentar a capacidade de atendimento a pacientes da covid-19. Com base em portaria do Ministério da Saúde que definiu critérios técnicos para estruturação de unidades de saúde temporárias, a subprocuradora-geral indaga aos gestores quantos e quais hospitais de campanha foram construídos em seus Estados.

Lindôra também pergunta: quais hospitais não entraram em funcionamento depois de já terem sido construídos e quais unidades estão operando atualmente, sobre unidades desativadas, qual o motivo de seu fechamento e qual a destinação dada a insumos e equipamentos que foram usados nas estruturas fechadas. Ela pede que governadores respondam até sexta-feira, 19.

O ofício foi compartilhado pela nova presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF), em sua conta no Twitter. A deputada é entusiasta do que se convencionou chamar em meios bolsonaristas de "covidão", em referência a escândalos de desvios de verbas destinadas ao enfrentamento à pandemia em Estados e municípios.

A própria Lindôra é autora de pedidos de medidas cautelares autorizados ao longo do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra governadores como Wilson Lima (PSC), do Amazonas, Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina, e Helder Barbalho (MDB), do Pará.

Entre as funções que acumula, está a de coordenadora nacional substituta do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia do Coronavírus19 (Giac), instituído no ano passado pelo procurador-geral Augusto Aras. É sob esse título que Lindôra justifica o ofício circular enviado aos 27 governadores sobre hospitais de campanha.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais