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Porte de maconha: saiba mais sobre as três teses em julgamento do STF

Porte de maconha: saiba mais sobre as três teses em julgamento do STF

Nove ministros já votaram e tema continuará na sessão da próxima terça-feira (25)

Publicado em 21 de junho de 2024 às 11:04

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BRASÍLIA - Nove ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) já votaram no julgamento que analisa a possibilidade de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.

A ação pede que seja declarado inconstitucional o artigo 28 da lei 11.343/2006, a Lei de Drogas, que considera crime adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo pessoal.

Ministros participam da sessão desta quinta (20) do STF, em Brasília. (Andressa Anholete/Divulgação/STF)

A norma também prevê penas como prestação de serviços à comunidade. Já a pena prevista para tráfico de drogas varia de 5 a 20 anos de prisão.

A lei, no entanto, não definiu qual quantidade de droga caracterizaria o uso individual, abrindo brechas para que usuários sejam enquadrados como traficantes. Assim, o debate no STF pode definir critérios para distinguir usuários de traficantes.

Até o momento, cinco ministros votaram pela descriminalização: o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber (já aposentada) e Gilmar Mendes.

Outros três votaram pela descriminalização: Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques. Para os dois últimos, a conduta não deve ser descriminalizada, mas o usuário que estiver com até 25 gramas de maconha não poderá ser preso.

Entenda as diferenças

O ministro Dias Toffoli, abriu um terceiro entendimento no julgamento, na quinta-feira (20). Para ele, a legislação que trata do assunto é constitucional e não criminaliza o usuário. Ele também defende que a sanção administrativa deve ser analisada pela vara criminal. O tema volta a ser julgado na próxima terça-feira (25).

Quais os votos?

Quantidade

Como votaram sobre as quantias para diferenciar porte de tráfico:

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