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Reforma administrativa só anda depois do carnaval com instalação da CCJ

Reforma administrativa só anda depois do carnaval com instalação da CCJ

Depois da Comissão de Constituição e Justiça, a reforma ainda terá de ser analisada por uma comissão especial e pelo plenário da Câmara, para depois seguir ao Senado

Publicado em 8 de fevereiro de 2021 às 17:29- Atualizado há 4 anos

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Arthur Lira concede entrevista após ser eleito presidente da Câmara
Arthur Lira concede entrevista após ser eleito presidente da Câmara. (Cleia Viana/ Câmara dos Deputados)

A reforma administrativa só deve avançar depois do carnaval na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Mais cedo, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que vai enviar a matéria na terça-feira (9), para o colegiado. A comissão, porém, ainda não foi instalada, o que deve ocorrer depois do feriado da semana que vem.

O ato de Lira permite que o texto seja analisado pela CCJ, que atesta ou não a admissibilidade da proposta. O andamento célere do assunto como quer Lira, no entanto, caberá a quem assumir o comando do colegiado. Lira quer emplacar a deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliada do presidente Jair Bolsonaro, na vaga.

A parlamentar, porém, enfrenta resistências internas para ser eleita como presidente da CCJ por ser identificada com a ala ideológica mais radical no Congresso.

Em entrevista ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, Bia Kicis afirmou que a reforma administrativa será a primeira proposta pautada na comissão.

Depois da CCJ, a reforma ainda terá de ser analisada por uma comissão especial e pelo plenário da Câmara, para depois seguir ao Senado.

A reforma da Previdência, por exemplo, levou 56 dias para ser votada pela CCJ da Câmara, em 2019.

Ao atingir apenas futuros servidores e chegar desidratada no Legislativo, parlamentares projetam um caminho mais fácil para o texto que pretende modificar as regras para contratação, promoção e demissão de novos servidores públicos.

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