Acusado de matar a tiros a ex-companheira Thieli Beneta Grechi em dezembro do ano passado, Maycon da Silva Macedo foi condenado a uma pena de 30 anos e 6 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, especialmente por feminicídio. O crime aconteceu na frente das filhas na localidade de Alto São José, Atílio Vivácqua, Sul do Espírito Santo.
Segundo o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça da cidade, o júri foi realizado na segunda-feira (12), e o réu — que já estava preso preventivamente — continuará cumprido a pena em regime fechado, mesmo que haja recurso da defesa.
Thieli tinha 26 anos e foi atingida por três tiros nas costas dentro de casa. Ela estava separada havia 15 dias e tinha medida protetiva por violência doméstica contra o ex. Maycon se apresentou à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim semanas após o crime, acompanhado de um advogado.
Segundo o assistente de acusação, advogado Frank Gonçalves Andreza, Maycon permaneceu em silêncio durante todo o julgamento não esboçou emoção.
A mãe da vítima, Daniela Beneta, disse à reportagem que a sensação é de alívio e de que a justiça foi feita. “Pelo que fez, poderia ficar preso pelo resto da vida que não pagaria, nem traria minha filha de volta. Mas, mais de 30 anos preso, já é uma justiça, um alívio. Minha dor nunca vai passar. O que fez não tem perdão”, desabafou. Ela comentou ainda que a filha mais nova de Thieli e Maycon completou 4 anos de vida no dia do julgamento. Ela possui a guarda das três netas.
A reportagem tenta localizar a defesa de Maycon. O espaço segue aberto para posicionamento.
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