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Juíza adia júri de trio pela morte de assessor de vereador em Aracruz

Juíza adia júri de trio pela morte de assessor de vereador em Aracruz

Magistrada acatou pedido de advogados dos réus para que julgamento aconteça em outra data e em outro município; júri aconteceria nesta terça-feira (9)

Publicado em 9 de julho de 2024 às 11:52

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Julgamento iria acontecer no Fórum de Aracruz nesta terça (9)
Julgamento iria acontecer no Fórum de Aracruz nesta terça (9). (Montagem com fotos de Viviane Maciel e Reprodução/Redes Sociais)

A pedido dos advogados dos réus, foi adiado o julgamento dos três homens acusados da morte do assessor parlamentar Marcos Sales Selvatici, que estava previsto para ter início na manhã desta terça-feira (9), no Fórum de Aracruz, no Norte do Espírito Santo. A juíza acatou a solicitação para que o júri popular aconteça em outra data e em outro município.

Segundo a Promotoria de Justiça, a magistrada perguntou aos 24 jurados quem estaria inclinado a condenar os réus, independentemente das provas que seriam apresentadas. Nove deles afirmaram que estariam, o que não tornaria o julgamento imparcial. Segundo a apuração da repórter Viviane Maciel, da TV Gazeta Norte, os advogados dos réus pediram que o julgamento aconteça em outro lugar também por questão de segurança.

Sobrinha de Marcos, Jéssica Salles Salvetici afirmou que a família não chegou a entrar no fórum e depois foi informada sobre o adiamento, o que causou indignação. “A família está indignada, estamos há seis anos esperando por Justiça. Ela falhou mais uma vez. Esperávamos muito por hoje. Em vez do meu tio ser a vítima, parece que nós estamos sendo o réu. Meu tio não pediu para ser morto, não teve oportunidade de se defender”, disse para A Gazeta.

crime aconteceu em março de 2018. O corpo da vítima foi encontrado com marcas de tiros no rosto e nas costas no polo industrial do município. Os réus são Angelo Márcio Oliveira de Moura, Gildo Sebastião dos Santos e Antônio Duarte Sabino. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), eles chegaram a ser presos em 2019, mas acabaram sendo soltos após alvará em 2022.

O processo tramitou em segredo de Justiça durante esses seis anos e não há informações divulgadas sobre a participação de cada um deles no crime. Ainda conforme a apuração da repórter Viviane Maciel, Gildo seria o mandante do crime, e Angelo e Antônio, os executores.

Marcos era assessor do vereador Marcelo Cabral Severino, o Marcelo Nena (na época pelo PSL, hoje filiado ao PSD). Ele trabalhava no gabinete do parlamentar e alugava cães para segurança patrimonial. Na época, a Câmara decretou luto oficial de três dias.

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