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Justiça aplica multa, mas MST permanece em áreas da Suzano em Aracruz

Justiça aplica multa, mas MST permanece em áreas da Suzano em Aracruz

Desde a madrugada da última segunda-feira (17), cerca de 200 famílias do MST invadiram os dois locais. A decisão determina uma multa de R$ 5 mil por pessoa a cada hora no local

Publicado em 19 de abril de 2023 às 20:20

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Famílias do MST invadem áreas da Suzano, localizadas no distrito de Jacupemba e em Vila do Riacho, em Aracruz
Famílias do MST invadem áreas da Suzano, localizadas no distrito de Jacupemba e em Vila do Riacho, em Aracruz. (PM | Reprodução)

Às 16 horas desta quarta-feira (19) terminou o prazo dado pela Justiça para famílias do Movimento Sem Terra (MST) desocupassem as áreas da Suzano, localizadas no distrito de Jacupemba e em Vila do Riacho, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo. No entanto, os manifestantes se recusaram a sair. A decisão da Justiça determina uma multa de R$ 5 mil por pessoa a cada hora que permanecerem no local.

Uma oficial de justiça esteve no local junto com equipes do Batalhão de Missões Especiais (BME) e representantes da Suzano, para avisar ao grupo que já começou a valer a aplicação da multa pelo descumprimento da ordem judicial.

Desde a madrugada da última segunda-feira (17), cerca de 200 famílias do MST invadiram os dois locais. A secretária de direitos humanos do estado, Nara Borgo, esteve nesta tarde, com outros representantes políticos, para uma reunião com os manifestantes para discutir a desocupação.

Nesta quinta-feira (20), outra reunião está marcada para ocorrer no palácio Anchieta às 17 horas com a presença de representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nacional e estadual, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG), e Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (SEGER).

Nota da Suzano na íntegra:

Em decorrência da invasão ilegal promovida na segunda-feira (17) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em duas áreas produtivas localizadas no município de Aracruz, no Espírito Santo, a companhia ingressou na mesma data com ação judicial buscando a reintegração de sua posse. A Justiça já concedeu decisão favorável à empresa, o que reforça a ilegalidade das invasões, e agora a empresa aguarda o cumprimento da decisão judicial. 

 A empresa sempre esteve aberta ao diálogo com o MST, enquanto ele esteve pautado no cumprimento das leis e no respeito à propriedade privada. A companhia também reforça que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades, tendo como premissas em suas operações o desenvolvimento sustentável e a geração de valor e renda, reforçando assim seu compromisso com as comunidades locais e com o meio ambiente.

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