A Justiça estadual autorizou a análise pericial dos celulares de Fúvio Luziano Serafim e da médica Juliana Pimenta Ruas El-Aouar. O objetivo é verificar se a mulher filmou o marido sob efeito de medicamentos. O ex-prefeito de Catuji (MG) foi preso sob acusação de ter matado a esposa em setembro deste ano, em Colatina, mas recebeu alvará de soltura no dia 1º de dezembro após ter a prisão revogada.
Durante audiência de instrução e julgamento realizada no dia 1º de dezembro, a defesa de Fúvio apresentou uma série de requerimentos à Justiça. Os pedidos acatados foram:
Fúvio Luziano Serafim, ex-prefeito da cidade mineira de Catuji, foi preso acusado de matar a esposa, a médica Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, de 39 anos, em um quarto de hotel em Colatina, em setembro deste ano. No dia 18 de outubro de 2023, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou o réu pela suposta prática de homicídio qualificado por meio cruel e feminicídio praticado com dolo eventual.
“Desta forma, entendo que a prisão preventiva do denunciado deve ser mantida para assegurar a conveniência da instrução processual, a fim de garantir o bom andamento do processo e a qualidade das provas a serem colhidas em juízo”, escreveu a juíza Silvia Fonseca Lima, em sua decisão.
O motorista Robson Gonçalves dos Santos, de 52 anos, também preso preventivamente pela morte da médica, foi solto por meio de um alvará expedido pela Justiça no dia 18 de outubro.
Segundo a denúncia apresentada pelo MPES, o homem, que trabalhava para o casal, praticou o crime de fraude processual e não teve participação na morte.
Juliana foi encontrada morta na manhã do dia 2 de setembro, em um quarto de hotel de Colatina, onde o casal estava hospedado. Conforme o boletim de ocorrência, o cenário encontrado pelos peritos era de um quarto todo revirado, sangue nas roupas de cama e a médica toda machucada.
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