Datas festivas para muita gente, Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais têm sido mais "complicados" para as filhas da médica Milena Gottardi, assassinada no dia 14 de setembro de 2017 no Hospital das Clínicas, em Vitória.
Foi o que relatou o primo de Milena Marcos Gottardi, que acompanhou o início do julgamento do caso nesta segunda-feira (23) do lado de fora do Fórum Criminal de Vitória.
As filhas de Milena, com cinco e treze anos, ainda chamam pela médica. Na época do crime, elas tinham um ano e nove anos, respectivamente.
"O dia a dia só o tempo para acalmar. As meninas estão estudando, levando uma vida normal. Mas Dia do Pais, Dia das Mães, Natal, essas datas comemorativas são sempre mais complicadas. Mas a gente tá junto, a família está muito unida e vamos passar por essa", conta Marcos Gottardi.
As filhas de Milena vivem atualmente em Aracruz com o irmão da médica, Douglas Gottardi. Foi a própria Milena que indicou, em carta registrada em cartório, que as meninas ficassem com ele caso algo acontecesse com ela. Para Marcos, o julgamento pode ajudar a cicatrizar a ferida aberta na família quatro anos atrás.
"Esperamos uma decisão favorável. Estamos vendo isso ser postergado e postergado. É dentro da forma legal, mas desgasta bastante a gente, retoma tudo de novo. Minha tia (Zilca Gottardi, mãe da Milena) retoma as lembranças, isso agrava mais ainda a situação. A gente quer que isso acabe o mais rápido possível para que minha tia, meu primo (irmão da Milena) e minhas sobrinhas fiquem mais tranquilas e possam tocar a vida normal", analisa.
Nesta segunda-feira serão ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa no caso.
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