Conhecida pelas grandes reportagens produzidas, pelo sem-número de informações exclusivas já publicadas e pelo respeito conquistado perante colegas e fontes, a jornalista Vilmara Fernandes completou 25 anos de Rede Gazeta em 2023. Passadas as "bodas de prata", ela começa, na quarta-feira (28), uma nova fase em sua trajetória profissional: assinar, em A Gazeta, uma coluna que leva seu nome, dedicada à cobertura de temas relacionados a Justiça, Segurança Pública e Cidadania.
Na entrevista a seguir, Vilmara fala sobre os princípios do seu trabalho jornalístico, seus objetivos com os novos conteúdos e o que os leitores podem esperar de uma coluna que promete explorar as ferramentas digitais e manter diálogo próximo com os leitores acerca de temas sensíveis à sociedade. Confira:
Nesses mais de 25 anos de carreira, quais foram as principais etapas da sua trajetória na Rede Gazeta?
Em 2023, recebi a placa de 25 anos de trabalhos desenvolvidos em A Gazeta. Durante esse período, atuei nos jornais impressos – A Gazeta e Notícia Agora –, na Rádio CBN Vitória e no digital, antes no Gazeta Online e, agora, em A Gazeta. Nessas mais de duas décadas pude escrever sobre diversos assuntos, tendo sido repórter em Cidades, Política, Economia, chefe de reportagem e pauteira. Em 2008, depois de exercer essas últimas posições, conquistei o retorno para a reportagem, que é a minha paixão.
Com tantas coberturas, reportagens e prêmios conquistados, quais são os momentos que você considera os mais marcantes de sua carreira?
São muitas histórias… O jornalismo me trouxe muitos momentos marcantes; a possibilidade de conhecer pessoas, cidades, formas diferentes de viver. Vivenciei momentos curiosos, tristes e inesperados. Mas o que nunca perde a graça, até hoje, é o exato momento em que você consegue a informação que precisava, principalmente aquela difícil de se obter, que você precisou lutar muito para ter acesso. Quem trabalha comigo já se acostumou com as minhas comemorações individuais quando este momento acontece. Adoro! (risos)
No meio jornalístico, é consenso que seu nome é sinônimo de seriedade. Como você acredita que construiu toda a credibilidade que tem hoje como profissional?
É uma construção diária, que vem através do respeito e da confiança das fontes, de saber ouvir, conversar, entender e compreender que cada pessoa tem seu tempo de falar e de compartilhar. Hoje temos uma infinidade de recursos que nos ajudam muito no dia a dia, mas ainda assim continua sendo necessário apurar, apurar outra vez e tantas outras, até ter certeza das informações obtidas e de que elas estão prontas para serem publicadas. Em qualquer que seja o meio ou a plataforma, o trabalho tem que ser feito respeitando o dito pelos entrevistados, seja em 'on' ou em 'off', descobrindo formas e caminhos para chegar aos dados e estando atento ao que eles revelam, e ainda aos fatos que interessam aos nossos leitores, ouvintes, buscando, sempre que possível, exclusividade das informações. A apuração jornalística é um caminho que precisa ser trilhado com ética e responsabilidade, mesmo em um cenário digital, onde tudo precisa ser produzido com rapidez.
De onde surgiu a iniciativa da coluna?
Após tantos anos na reportagem, é o momento de trilhar um novo caminho. Havia uma proposta minha que acabou convergindo com a aposta editorial que a Redação também já vinha desenhando: oferecer aos nossos leitores informações novas, de preferência exclusivas, e um novo olhar sobre o que já foi publicado, inclusive com novos formatos, com fatos ou implicações que ainda não foram reveladas. A ideia é que isso possa ter repercussão no cotidiano das pessoas e das cidades, ter interesse público, sobretudo, que é o principal objetivo do jornalismo.
Quais assuntos, por exemplo, serão abordados na coluna? O que os leitores de A Gazeta podem esperar deste novo espaço?
A proposta é oferecer informações nas áreas de Segurança, Justiça e Cidadania de modo geral. Dito assim, parece muita coisa. E é. Por isso, vamos contar com as informações de todos os que estão diretamente ou indiretamente envolvidos nessas áreas. Inclusive o cidadão. Cabem ONGs, projetos, universidades, pesquisas, cruzamento de dados, de redes sociais, empresas, entre outros segmentos e setores. Em cidadania, cabem muitos outros temas como Direitos Humanos, Educação, Saúde, Meio Ambiente, Urbanismo... Enfim, será uma coluna que terá trânsito por todas essas áreas, sempre com o foco no leitor.
O leitor terá como contribuir com a coluna Vilmara Fernandes?
As contribuições dos leitores são sempre muito importantes. O material que publicamos diariamente é fruto do trabalho de busca constante junto às fontes, mas também vem de muita participação dos nossos leitores. Além do nosso e-mail, divulgado na coluna, o leitor poderá utilizar os canais de comunicação da empresa para me ajudar na produção diária. Quero construir a coluna em parceria com o leitor.
Em geral, as pessoas esperam que colunas sejam predominantemente textuais. Como vai ser a sua? Dá pra ter spoiler?
O digital nos trouxe oportunidades de explorar novas ferramentas para levar informação aos leitores. Então, além do texto, vamos trabalhar com outras possibilidades, como gráficos, vídeos, áudios e imagens que nos possibilitem levar a informação com mais clareza e objetividade. Formatos que vão ser adequados a partir do teor da informação. A coluna também será distribuída nas redes sociais, sempre usando o formato que melhor couber para cada plataforma.
Você vai usar alguma ferramenta para fazer sua coluna chegar aos leitores?
Vamos usar os recursos que a Redação usa hoje, via redes sociais, WhatsApp e outros que ainda nem foram criados. A ideia é que as informações cheguem ao máximo de pessoas possíveis. Vamos divulgar na coluna as formas de fazer com que ela chegue facilmente às mãos do leitor.
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