Um homem de 34 anos foi preso na tarde dessa segunda-feira (19), dentro do Fórum de Viana, após chegar bêbado a uma audiência em que ele era o réu, desrespeitar e tentar agredir funcionário no local. Segundo boletim de ocorrência da Polícia Militar, a juíza informou que Helton Moreira da Silva chegou ao local "em total estado de embriaguez" e "causando sérios transtornos".
A audiência não foi realizada. Helton é acusado de assalto a um posto de combustíveis – roubo qualificado (art. 157, § 2º, inciso II) e falso testemunho (Art. 307).
Segundo informações iniciais da Polícia Militar, uma equipe foi acionada para ir ao fórum. Chegando ao local, a juíza relatou que o homem chegou bêbado para a audiência. O relato da magistrada ainda detalha que Helton teria desacatado funcionários e tentado agredir um guarda patrimonial. Por causa disso, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pediu a prisão preventiva do réu.
A juíza Jaqueline Teixeira da Silva entendeu que o acusado tem descumprido medidas cautelares, como a proibição de frequentar bares e ausência de informações sobre o endereço para intimação.
Apesar de a audiência não ter acontecido, foram colhidos depoimentos de um Policial Militar da reserva, da funcionária da portaria do Fórum e de um policial penal. Diante do caso, a juíza decretou a prisão preventiva do acusado e remarcou a audiência para o dia 31 de agosto.
Demandada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Justiça informou que Helton tem entradas e saídas no sistema prisional desde agosto de 2015 por furto, roubo, ameaça e violência contra mulher. Ele foi solto pela última vez em abril de 2022, mas voltou a dar entrada no Centro de Triagem de Viana na segunda-feira (19).
A reportagem de A Gazeta procurou as polícias Militar e Civil para saber mais detalhes sobre o acionamento feito na segunda (19) e quais medidas foram tomadas pelas corporações.
Ainda durante a audiência, a defesa de Helton Moreira da Silva justificou que o réu seria uma "pessoa inimputável", considerando que estava embriagado. A defesa citou que remédios de tarja preta foram encontrados na bolsa do indivíduo, o que poderia ter causado "possível surto psicótico".
Em contato com a reportagem de A Gazeta, a advogada Karina Rocha afirmou que a defesa deve reiterar o pedido de liberdade do acusado, considerando o contexto da prisão e os remédios encontrados na bolsa.
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