A família de Bruno da Silva Castilho, de 20 anos, assassinado com golpes de faca em uma plantação de tomates, no interior de Muniz Freire, espera por justiça. O caso aconteceu na localidade de Assunção, no dia 25 de junho e até o momento, ninguém foi preso pelo crime. Segundo a irmã da vítima, Ariane Silva, o crime comoveu a localidade onde morava.
Ariane se lembra do irmão com emoção. “Ele era uma pessoa muito boa, trabalhador. Havia acabado de tirar carteira, estava muito feliz. E, apesar da pouca idade, seria promovido a encarregado da colheita de tomates onde trabalhava. Foi morto por inveja”, disse a irmã de Bruno.
Ela conta que o irmão foi assassinado com nove facadas, em meio à plantação. Bruno chegou a ser socorrido para um hospital, mas não resistiu. O suspeito fugiu do local e dias depois, foi ouvido e liberado pela polícia.
“O que queremos é que a justiça seja feita. Pretendemos fazer uma manifestação pacífica, no dia 25 de julho (quando completará um mês do crime), em frente ao fórum de Muniz Freire”, contou.
Questionada pela reportagem de A Gazeta sobre o caso, a Polícia Civil informou que mesmo dia do crime, a polícia representou pela prisão do suspeito e realizou buscas para tentar prendê-lo em flagrante, porém sem sucesso.
O crime aconteceu em um sábado. Na segunda-feira seguinte, dia 27, o suspeito se apresentou, foi ouvido e liberado. O motivo, segundo a Polícia Civil, é que não estava em estado de flagrante e o mandado de prisão não havia sido expedido pela Justiça. O inquérito ainda não foi concluído e segue sob investigação da delegacia de Muniz Freire.
Bruno da Silva Castilho foi morto a facadas em uma plantação de tomate, na localidade de Assunção, zona rural de Muniz Freire, na Região do Caparaó. O crime foi registrado na manhã de sábado (25).
O suspeito, segundo a Polícia Militar, fugiu do local e não foi localizado. A Polícia Militar informou que fez buscas na região pelo suspeito e o carro dele foi abordado próximo ao trevo do município. No veículo havia somente uma mulher.
Ela disse que seu marido chegou em casa dizendo que tinha tirado a vida de uma pessoa. Após confessar o crime à esposa, ele teria saído no carro. A mulher do suspeito disse ainda que entrou em contato, por celular, com um advogado da família e juntos foram ao encontro do homem.
Com o advogado, e em outro carro, o suspeito tomou destino ignorado, de acordo com a esposa do suspeito. Depois, ela contou que seguiu para casa, no carro do companheiro e, neste momento, foi abordada pela polícia. A mulher foi encaminhada para a Delegacia Regional de Venda Nova do Imigrante para prestar depoimento e liberada.
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