A justiça manteve a prisão do pecuarista Alexandre Vaz Nunes, de 54 anos, preso na noite de quarta-feira (20) suspeito de ter matado e enterrado o corpo da namorada, a vendedora Roseli Valiati Farias, de 47 anos, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. A vítima estava desaparecida desde o último domingo (17) e o corpo foi encontrado na quarta-feira (20), enterrado em uma cova rasa em uma estrada de Presidente Kennedy.
Em audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (22), a juíza Priscilla Bazzarella de Oliveira converteu em preventiva a prisão em flagrante de Alexandre Vaz Nunes. O mandado de prisão tem validade até 20 de outubro de 2029, segundo o documento.
Durante as investigações, os policiais apreenderam na quarta-feira, na casa do suspeito, um revólver calibre 38 e uma pistola .380, além de munições e dois carregadores.
À polícia, Alexandre confessou ter assassinado sua namorada, a vendedora Roseli Valiati Farias, com um tiro na cabeça. A vítima foi atingida pelo disparo enquanto dormia no sofá, na noite de domingo, na casa do suspeito, no bairro Santo Antônio, em Cachoeiro de Itapemirim.
O corpo dela foi enterrado pelo pecuarista em uma cova rasa em uma estrada em Presidente Kennedy, próximo à divisa com o Estado do Rio de Janeiro. Ao confessar o crime para o delegado Felipe Vivas, chefe da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Alexandre Vaz Nunes disse haver programado terminar o relacionamento.
“Ele não tinha interesse de continuar com essa relação (a versão dele), mas ela tinha e começou a chantagear porque sabia que ele tinha outro relacionamento mais sério, falando que se não ficasse com ela, não ficaria com nenhuma das duas”, relatou o delegado sobre o depoimento do suspeito.
Alexandre Vaz Nunes segue preso no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, segundo a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus).
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