Um professor de 62 anos, acusado de estuprar uma criança de 5 anos em 1998, em Vila Velha, foi preso no litoral de São Vicente, em São Paulo, na última terça-feira (2). A reportagem de A Gazeta não informará o nome do acusado nem divulgará fotos do mesmo para que a vítima não seja identificada.
O acusado era procurado por estupro de vulnerável desde 2010, quando foi julgado em Vila Velha (ES). O crime ocorreu na cidade em 1998, contra uma criança de 5 anos. A sentença de 2010 é da juíza Ilaceia Novaes, da 5ª Vara Criminal de Vila Velha. Ele foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto. Após a condenação, porém, nunca mais foi encontrado pelas autoridades, até esta terça-feira (2). Segundo informações do G1, ele estava atuando como professor em Santos (SP).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado paulista, o veículo do professor foi interceptado e abordado por policiais militares, na tarde de ontem (2), em São Vicente. Ele foi encaminhado à delegacia da cidade, que comunicou os fatos à Vara de Vila Velha (ES). Ele permanece preso à disposição do poder judiciário.
Questionada se teve alguma participação na prisão do professor, a Polícia Civil do Espírito Santo informou que as informações devem ser solicitadas ao judiciário, visto que o caso é antigo e já houve condenação.
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) afirmou que não há registro de que o professor tenha dado entrada no sistema prisional do Espírito Santo.
A Gazeta não conseguiu localizar a defesa do professor acusado até a última atualização desta reportagem.
O professor foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto. Após a condenação, porém, ele nunca mais foi encontrado pelas autoridades, até esta terça-feira (2).
De acordo com o processo, no dia 19 de setembro de 1998, o acusado abusou sexualmente de uma criança de 5 anos de idade na época. O professor era vizinho da família, e a criança tinha o costume de frequentar sua casa, onde o crime ocorreu.
A mãe foi ouvida ao longo do processo e relatou que, no dia do crime, quando chegou em casa, o menino pediu para que ela o limpasse, e que quando olhou, percebeu que a criança estava suja de sêmen.
O acusado, quando ouvido pela Polícia Civil e pela Vara da Infância e Juventude, negou o crime, dizendo que não sabia porque a criança estava suja.
No entanto, quando ouvido pela Justiça, "talvez para justificar o sêmen na roupa e nas nádegas do menino, disse que tivera uma ejaculação involuntária durante o sono, pois quando acordou observou que tinha as mãos úmidas de sêmen".
A criança, ainda segundo o processo, precisou de tratamento psicológico por três meses para voltar a ficar comunicativa e alegre. O abuso, de acordo com a própria vítima, já havia acontecido outras vezes, mas o menino não relatava aos pais porque o acusado dizia para não contar.
A reportagem de A Gazeta acionou o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) para saber se o homem será transferido para o Estado, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Com informações de G1 Santos
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